
Comentário: O site Wikipédia nos conta que apesar de seu título original ser “Star Trek”, a série adquiriu o retrônimo de “Star Trek: The Original Series” para se diferenciar de suas sequências e do universo ficcional criados posteriormente.
A trama se passa no século XXIII. Segue as aventuras da tripulação da nave estelar USS Enterprise, comandada pelo Capitão James T. Kirk, o Primeiro Oficial Spock e o Oficial Médico Leonard McCoy. O monólogo de introdução - narrado por William Shatner em cada episódio - estabelece o propósito da nave: “O espaço: a fronteira final. Estas são as viagens da nave estelar Enterprise. Em sua missão de cinco anos, para explorar novos mundos, para pesquisar novas formas de vida e novas civilizações, audaciosamente indo aonde nenhum homem jamais esteve”.
Tudo começou em 1964 quando Gene Roddenberry, um grande fã de ficção científica, esboçou uma proposta de uma série de televisão de ficção científica que se passaria a bordo de uma nave estelar cuja tripulação se dedicaria a exploração de uma parte da Via Láctea. Roddenberry tinha grande experiência em escrever séries sobre o Velho Oeste que eram bastante populares nos anos 1950 e 1960, chamando seu novo programa de um "vagão de trem para as estrelas".
No total, a série teve 3 temporadas, todas lançadas entre 1966 e 1969, somando 79 episódios. Também foram feitos 2 episódios pilotos. Todos esses episódios podem ser assistidos de forma avulsa, pois as histórias se encerram em si mesmas.
Com relação aos subprodutos há inúmeros.
A trama se passa no século XXIII. Segue as aventuras da tripulação da nave estelar USS Enterprise, comandada pelo Capitão James T. Kirk, o Primeiro Oficial Spock e o Oficial Médico Leonard McCoy. O monólogo de introdução - narrado por William Shatner em cada episódio - estabelece o propósito da nave: “O espaço: a fronteira final. Estas são as viagens da nave estelar Enterprise. Em sua missão de cinco anos, para explorar novos mundos, para pesquisar novas formas de vida e novas civilizações, audaciosamente indo aonde nenhum homem jamais esteve”.
Tudo começou em 1964 quando Gene Roddenberry, um grande fã de ficção científica, esboçou uma proposta de uma série de televisão de ficção científica que se passaria a bordo de uma nave estelar cuja tripulação se dedicaria a exploração de uma parte da Via Láctea. Roddenberry tinha grande experiência em escrever séries sobre o Velho Oeste que eram bastante populares nos anos 1950 e 1960, chamando seu novo programa de um "vagão de trem para as estrelas".
No total, a série teve 3 temporadas, todas lançadas entre 1966 e 1969, somando 79 episódios. Também foram feitos 2 episódios pilotos. Todos esses episódios podem ser assistidos de forma avulsa, pois as histórias se encerram em si mesmas.
Com relação aos subprodutos há inúmeros.
Em termos de séries tivemos:
- “Star Trek: The Next Generation” (1986), com a ação se passando no século XXIV, cerca de 70 anos após o término das missões finais chefiadas pelo Capitão Kirk na série original.
- “Star Trek: Deep Space Nine” (1993), na qual o comandante Sisko é o líder da eclética Deep Space Nine, uma estação espacial da Federação com uma complexa e arriscada missão.
- “Star Trek: Voyager” (1995) na qual, pela primeira e única vez, uma mulher está no comando de uma frota espacial, a USS Voyager que tem por missão perseguir uma nave inimiga da Federação Unida de Planetas.
- “Star Trek: Enterprise” (2001), na qual o Capitão Archer e sua tripulação exploram o espaço e descobrem tecnologias avançadas enquanto se deparam com novas raças alienígenas.
- “Star Trek: Discovery” (2017), passa-se cerca de dez anos antes dos eventos da série clássica.
- “Star Trek: Short Treks” (2018), uma antologia de curtas.
- “Star Trek: Picard” (2020), se passa décadas depois das aventuras da Nova Geração.
- “Star Trek: Strange New Worlds” (2022), também se passa dez anos antes da original, se utilizando de um gancho da segunda temporada de Discovery, quando a USS Enterprise mais famosa foi introduzida.
Séries em formato de animação:
- “Star Trek: The Animated Series” (1973)
- “Star Trek: Lower Decks” (2020)
- “Star Trek: Prodigy” (2021)
Filmes também foram diversos. Os primeiros foram gerados a partir da série original. São eles:
- “Jornada nas Estrelas: O Filme” (1979)
- “Jornada nas Estrelas II: A Ira de Khan” (1982)
- “Jornada nas Estrelas III: À Procura de Spock” (1984)
- “Jornada nas Estrelas IV: A Volta para Casa” (1986)
- “Jornada nas Estrelas V: A Última Fronteira” (1989)
- “Jornada nas Estrelas VI: A Terra Desconhecida” (1991)
Outros filmes foram gerados a partir da série “Star Trek: The Next Generation”. São eles:
- “Jornada nas Estrelas: Novas Gerações” (1994)
- “Jornada nas Estrelas: Primeiro Contato” (1996)
- “Jornada nas Estrelas: Insurreição” (1998)
- “Jornada nas Estrelas: Nêmesis” (2002)
Em 2009, a Paramount resolveu lançar novos filmes para o cinema:
- “Star Trek” (2009)
- “Star Trek: Além da Escuridão” (2012)
- “Star Trek: Sem Fronteiras” (2016)
Ou seja, é muita coisa. Isso considerando que não tenha ficado nada de fora da minha pesquisa e sem considerar livros e outros produtos.
O que eu achei: O episódio piloto "The Cage" (A Jaula) já deu uma ideia do que viria pela frente: uma espécie de “Perdidos no Espaço” (1965-1968), que foi uma série contemporânea à essa, que também se passava no espaço, com a tripulação se envolvendo em situações surreais. Sendo que no “Perdidos” é uma família composta por pai, mãe, filhos e agregados, incluindo um robô, que viaja pelo espaço por estarem perdidos, enquanto nesta o elenco é composto só por adultos treinados que estão viajando com a missão de explorar novos mundos. Mesmo com uma audiência baixa na época em que foi originalmente exibida, “Star Trek” (1966-1969) se tornou, com o tempo, um fenômeno cultural e uma das franquias mais influentes de ficção científica. Dizem que isso se explica pelos fatores inovadores que ela trouxe para aquele período como: a temática progressista dos episódios que abordava questões sociais e políticas relevantes como racismo, Guerra Fria e direitos civis; o elenco diverso que contava com personagens de diferentes etnias e nacionalidades como Uhura (Nichelle Nichols), uma mulher negra em posição de destaque, Sulu (George Takei), um asiático-americano e Chekov (Walter Koenig), um russo em plena Guerra Fria trabalhando numa nave americana; as histórias inteligentes e filosóficas que exploravam dilemas morais e éticos, trazendo uma visão otimista do futuro da humanidade; os efeitos especiais que para os padrões da época eram impressionantes e o carisma do elenco como um todo, especialmente do trio de protagonistas: o astuto capitão James T. Kirk (William Shatner), o lógico Sr. Spock (Leonard Nimoy) que é metade humano e metade vulcano e o fiel e competente médico Dr. McCoy (DeForest Kelley). Claro que vendo à distância, muita coisa atualmente pode não agradar tanto como o ritmo lento dos episódios, hoje substituídos por séries com episódios muito mais ágeis; a estrutura repetitiva com roteiros previsíveis que pareciam seguir uma fórmula; as cenas de luta coreografadas de forma amadora, muito teatrais e pouco convincentes e os conflitos simplistas que reduziam o “mal” a alienígenas caricatos ou civilizações primitivas que precisam da ajuda da Federação, o que pode soar condescendente. Além disso, apesar da Tenente Uhura ser uma mulher negra que ocupa uma posição de destaque, o machismo e seus estereótipos estão ali, com as mulheres geralmente aparecendo em papéis secundários, com maquiagem e cabelos exageradamente arrumados, todas selecionadas pelo casting pelo quesito beleza, usando figurinos que focam mais no sensual do que no sentido de serem práticos para o trabalho e tendo atitudes no geral subservientes. Além disso Kirk, o comandante maior da Enterprise, é um galanteador de carteirinha que não pode ver uma mulher pela frente para tentar uma investida. Na atualidade correria o risco de ser acusado por assédio. Fora isso tem os efeitos especiais datados que, se eram inovadores para os anos 60, atualmente os cenários de papelão, os figurinos exagerados e as criaturas de borracha são extremamente simplistas podendo até parecer engraçados. De qualquer forma, a base de fãs que o seriado conseguiu é tão grande que até hoje ela se mantém viva, levando à criação de inúmeros subprodutos como filmes, séries derivadas e convenções. Curioso, no mínimo.
- “Star Trek: The Next Generation” (1986), com a ação se passando no século XXIV, cerca de 70 anos após o término das missões finais chefiadas pelo Capitão Kirk na série original.
- “Star Trek: Deep Space Nine” (1993), na qual o comandante Sisko é o líder da eclética Deep Space Nine, uma estação espacial da Federação com uma complexa e arriscada missão.
- “Star Trek: Voyager” (1995) na qual, pela primeira e única vez, uma mulher está no comando de uma frota espacial, a USS Voyager que tem por missão perseguir uma nave inimiga da Federação Unida de Planetas.
- “Star Trek: Enterprise” (2001), na qual o Capitão Archer e sua tripulação exploram o espaço e descobrem tecnologias avançadas enquanto se deparam com novas raças alienígenas.
- “Star Trek: Discovery” (2017), passa-se cerca de dez anos antes dos eventos da série clássica.
- “Star Trek: Short Treks” (2018), uma antologia de curtas.
- “Star Trek: Picard” (2020), se passa décadas depois das aventuras da Nova Geração.
- “Star Trek: Strange New Worlds” (2022), também se passa dez anos antes da original, se utilizando de um gancho da segunda temporada de Discovery, quando a USS Enterprise mais famosa foi introduzida.
Séries em formato de animação:
- “Star Trek: The Animated Series” (1973)
- “Star Trek: Lower Decks” (2020)
- “Star Trek: Prodigy” (2021)
Filmes também foram diversos. Os primeiros foram gerados a partir da série original. São eles:
- “Jornada nas Estrelas: O Filme” (1979)
- “Jornada nas Estrelas II: A Ira de Khan” (1982)
- “Jornada nas Estrelas III: À Procura de Spock” (1984)
- “Jornada nas Estrelas IV: A Volta para Casa” (1986)
- “Jornada nas Estrelas V: A Última Fronteira” (1989)
- “Jornada nas Estrelas VI: A Terra Desconhecida” (1991)
Outros filmes foram gerados a partir da série “Star Trek: The Next Generation”. São eles:
- “Jornada nas Estrelas: Novas Gerações” (1994)
- “Jornada nas Estrelas: Primeiro Contato” (1996)
- “Jornada nas Estrelas: Insurreição” (1998)
- “Jornada nas Estrelas: Nêmesis” (2002)
Em 2009, a Paramount resolveu lançar novos filmes para o cinema:
- “Star Trek” (2009)
- “Star Trek: Além da Escuridão” (2012)
- “Star Trek: Sem Fronteiras” (2016)
Ou seja, é muita coisa. Isso considerando que não tenha ficado nada de fora da minha pesquisa e sem considerar livros e outros produtos.
O que eu achei: O episódio piloto "The Cage" (A Jaula) já deu uma ideia do que viria pela frente: uma espécie de “Perdidos no Espaço” (1965-1968), que foi uma série contemporânea à essa, que também se passava no espaço, com a tripulação se envolvendo em situações surreais. Sendo que no “Perdidos” é uma família composta por pai, mãe, filhos e agregados, incluindo um robô, que viaja pelo espaço por estarem perdidos, enquanto nesta o elenco é composto só por adultos treinados que estão viajando com a missão de explorar novos mundos. Mesmo com uma audiência baixa na época em que foi originalmente exibida, “Star Trek” (1966-1969) se tornou, com o tempo, um fenômeno cultural e uma das franquias mais influentes de ficção científica. Dizem que isso se explica pelos fatores inovadores que ela trouxe para aquele período como: a temática progressista dos episódios que abordava questões sociais e políticas relevantes como racismo, Guerra Fria e direitos civis; o elenco diverso que contava com personagens de diferentes etnias e nacionalidades como Uhura (Nichelle Nichols), uma mulher negra em posição de destaque, Sulu (George Takei), um asiático-americano e Chekov (Walter Koenig), um russo em plena Guerra Fria trabalhando numa nave americana; as histórias inteligentes e filosóficas que exploravam dilemas morais e éticos, trazendo uma visão otimista do futuro da humanidade; os efeitos especiais que para os padrões da época eram impressionantes e o carisma do elenco como um todo, especialmente do trio de protagonistas: o astuto capitão James T. Kirk (William Shatner), o lógico Sr. Spock (Leonard Nimoy) que é metade humano e metade vulcano e o fiel e competente médico Dr. McCoy (DeForest Kelley). Claro que vendo à distância, muita coisa atualmente pode não agradar tanto como o ritmo lento dos episódios, hoje substituídos por séries com episódios muito mais ágeis; a estrutura repetitiva com roteiros previsíveis que pareciam seguir uma fórmula; as cenas de luta coreografadas de forma amadora, muito teatrais e pouco convincentes e os conflitos simplistas que reduziam o “mal” a alienígenas caricatos ou civilizações primitivas que precisam da ajuda da Federação, o que pode soar condescendente. Além disso, apesar da Tenente Uhura ser uma mulher negra que ocupa uma posição de destaque, o machismo e seus estereótipos estão ali, com as mulheres geralmente aparecendo em papéis secundários, com maquiagem e cabelos exageradamente arrumados, todas selecionadas pelo casting pelo quesito beleza, usando figurinos que focam mais no sensual do que no sentido de serem práticos para o trabalho e tendo atitudes no geral subservientes. Além disso Kirk, o comandante maior da Enterprise, é um galanteador de carteirinha que não pode ver uma mulher pela frente para tentar uma investida. Na atualidade correria o risco de ser acusado por assédio. Fora isso tem os efeitos especiais datados que, se eram inovadores para os anos 60, atualmente os cenários de papelão, os figurinos exagerados e as criaturas de borracha são extremamente simplistas podendo até parecer engraçados. De qualquer forma, a base de fãs que o seriado conseguiu é tão grande que até hoje ela se mantém viva, levando à criação de inúmeros subprodutos como filmes, séries derivadas e convenções. Curioso, no mínimo.