
Comentário: Nicolas Postiglione (1985) é um cineasta nascido em São Francisco. São deles os curtas “Desvio” (2007) e “Calma” (2012). “Imersão” é seu primeiro longa.
Demetrius Matheou do site Screen Daily nos conta que “Um chileno de classe média e suas duas filhas estão em uma viagem de barco quando encontram um navio sujo e afundando e homens que parecem precisar de resgate. Mas eles fazem isso? São as vidas da família que estão realmente em perigo? O diretor estreante Nicolas Postiglione criou um cenário claustrofóbico com ecos de ‘A Faca na Água’ de Polanski e ‘Jogos Engraçados’ de Haneke, com aquele uso particularmente latino da intolerância de classe e raça para criar seu drama e inquietação. Adicione o inestimável Alfredo Castro, que sem esforço acrescenta uma pitada de torpeza moral a qualquer personagem que interpreta, e o resultado é um thriller psicológico complexo e envolvente”.
A trilha sonora é de Paulo Gallo e a fotografia - que ganhou um prêmio no Festival de Cinema de Gramado - é de Sergio Armstrong.
O que disse a crítica: Bruna Haas Pacheco do site Vigília Nerd avaliou com 4,5 estrelas, ou seja, ótimo. Escreveu: “Criando um thriller psicológico, que nos deixa vidrado na frente da tela de cinema durante todo o tempo, o filme tem muitas camadas que debatem nossos próprios preconceitos. Em muitas situações, questionamos o que faríamos se nos deparássemos com os mesmos desafios à nossa frente. (...) ‘Imersão’ é uma bela construção de um filme sobre aporofobia, paternidade, ausência e principalmente, preconceitos enraizados com um final surpreendente”.
O que eu achei: Eu gostei. O filme tem uma premissa aparentemente simples mas que vai trazendo à tona todo aquele preconceito enraizado da diferença de classes. Não é muito difícil se colocar exatamente no lugar do algoz, o pai, um homem mais maduro que, por ter vivido mais tempo que os demais personagens, logo percebe que aquelas pessoas que estão pedindo socorro no meio do lago não são muito confiáveis. Ricardo demonstra logo de cara não gostar dos Mapuche, e aqueles “rostos de marginais” o fazem ter certeza de que eles representam algum tipo de ameaça. As filhas mais jovens e mais inocentes acham que aqueles rapazes pedindo ajuda são apenas pessoas simples, moradores ali da região, que estão à procura do irmão desaparecido. Quem será que está certo? O pai mais velho e mais experiente ou as inocentes meninas? Uma obra interessante, tensa, baseada no medo, no preconceito e na aporofobia.
Demetrius Matheou do site Screen Daily nos conta que “Um chileno de classe média e suas duas filhas estão em uma viagem de barco quando encontram um navio sujo e afundando e homens que parecem precisar de resgate. Mas eles fazem isso? São as vidas da família que estão realmente em perigo? O diretor estreante Nicolas Postiglione criou um cenário claustrofóbico com ecos de ‘A Faca na Água’ de Polanski e ‘Jogos Engraçados’ de Haneke, com aquele uso particularmente latino da intolerância de classe e raça para criar seu drama e inquietação. Adicione o inestimável Alfredo Castro, que sem esforço acrescenta uma pitada de torpeza moral a qualquer personagem que interpreta, e o resultado é um thriller psicológico complexo e envolvente”.
A trilha sonora é de Paulo Gallo e a fotografia - que ganhou um prêmio no Festival de Cinema de Gramado - é de Sergio Armstrong.
O que disse a crítica: Bruna Haas Pacheco do site Vigília Nerd avaliou com 4,5 estrelas, ou seja, ótimo. Escreveu: “Criando um thriller psicológico, que nos deixa vidrado na frente da tela de cinema durante todo o tempo, o filme tem muitas camadas que debatem nossos próprios preconceitos. Em muitas situações, questionamos o que faríamos se nos deparássemos com os mesmos desafios à nossa frente. (...) ‘Imersão’ é uma bela construção de um filme sobre aporofobia, paternidade, ausência e principalmente, preconceitos enraizados com um final surpreendente”.
O que eu achei: Eu gostei. O filme tem uma premissa aparentemente simples mas que vai trazendo à tona todo aquele preconceito enraizado da diferença de classes. Não é muito difícil se colocar exatamente no lugar do algoz, o pai, um homem mais maduro que, por ter vivido mais tempo que os demais personagens, logo percebe que aquelas pessoas que estão pedindo socorro no meio do lago não são muito confiáveis. Ricardo demonstra logo de cara não gostar dos Mapuche, e aqueles “rostos de marginais” o fazem ter certeza de que eles representam algum tipo de ameaça. As filhas mais jovens e mais inocentes acham que aqueles rapazes pedindo ajuda são apenas pessoas simples, moradores ali da região, que estão à procura do irmão desaparecido. Quem será que está certo? O pai mais velho e mais experiente ou as inocentes meninas? Uma obra interessante, tensa, baseada no medo, no preconceito e na aporofobia.