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18.7.20

"Agnus Dei" - Anne Fontaine (França/Polônia, 2016)

Sinopse: Em 1945, na Polônia, Mathilde (Lou de Laâge), uma jovem médica francesa da Cruz Vermelha, descobre que freiras moradoras de um convento foram estupradas por soldados e muitas delas engravidaram. Mathilde, escalada somente para cuidar dos franceses, secretamente começa a ajudar as freiras. A médica ainda precisa enfrentar os julgamentos das religiosas que se sentem culpadas por terem violado o voto de castidade.
Comentário: Muito pertinente o comentário de Bruno Carmelo do site Adoro Cinema escrito à época do lançamento deste filme no Brasil: "o Brasil atravessa, neste momento, uma discussão ética fundamental a respeito do estupro. Após 33 homens violentarem uma jovem, grande parte da comunidade cristã se calou, alguns homens machistas preferiram culpar a vítima e, entre as vozes denunciando o ato bárbaro, repetiu-se a ideia de que o estupro não está relacionado ao desejo sexual, e sim à sensação de poder. Esta ideia fica bastante clara diante de um drama como 'Agnus Dei', no qual dezenas de freiras polonesas são violentadas por soldados inimigos em 1945. A questão, no caso, não diz respeito ao desejo sexual dos homens, nem à vestimenta das religiosas ou ao seu comportamento - impossível encontrar figuras mais “recatadas e do lar” do que elas. Trata-se do estupro como instrumento de dominação, como arma de guerra". Uma pena que, apesar do filme ter qualidades, ele não se desenvolve muito além da situação em si. As soluções apresentadas são bem simples e em nada aprofundam a questão proposta.

13.9.15

"Coco Antes de Chanel" - Anne Fontaine (França, 2008)

Sinopse: Quando criança Gabrielle (Audrey Tautou) é deixada, junto com a irmã Adrienne (Marie Gillain), em um orfanato. Ao crescer ela divide seu tempo como cantora de cabaré e costureira, fazendo bainha nos fundos da alfaiataria de uma pequena cidade. Até que ela recebe o apoio de Étienne Balsan (Benoît Poelvoorde), que passa a ser seu protetor. Recusando-se a ser a esposa de alguém, até mesmo de seu amado Arthur Capel (Alessandro Nivola), ela revoluciona a moda ao passar a se vestir costumeiramente com as roupas de homem, abolindo os espartilhos e adereços exagerados típicos da época.
Comentário: Como li uma vez numa crítica, trata-se de um filme ok. Ou seja, ele conta de uma forma rasa a história da estilista, sem despertar grandes emoções e sem abordar questões polêmicas. É filme pra quem gosta de nadar no raso.