
Comentário: Numa breve pesquisa no site do Corinthians e da Nike, li que se formos pesquisar a origem do futebol, há evidências de que sociedades gregas e chinesas jogavam algo parecido há mais de 2.000 anos. Entretanto, a versão que parece mais próxima do futebol conhecido atualmente é a que se praticava na Inglaterra do século XIX chamada futebol escolar, ou folk football, em inglês. Essa versão antiga era violenta e incluía até socos nos oponentes como prática comum. Por esse motivo, foi rapidamente proibida pela realeza britânica, medida que se manteve por mais de um século.
Aos poucos, as regras foram sendo criadas, especialmente a partir do momento que as universidades inglesas começaram a jogar entre si e a necessidade de um regulamento comum surgiu. Aos poucos o esporte foi tomando conta da Europa, chegando na América do Sul através dos imigrantes ingleses.
É aí que entra a figura de Charles Miller (1874-1953), o homem que introduziu o esporte no Brasil, um nome muito conhecido pelos paulistanos por nomear a praça onde fica o Estádio do Pacaembú.
Aos poucos, as regras foram sendo criadas, especialmente a partir do momento que as universidades inglesas começaram a jogar entre si e a necessidade de um regulamento comum surgiu. Aos poucos o esporte foi tomando conta da Europa, chegando na América do Sul através dos imigrantes ingleses.
É aí que entra a figura de Charles Miller (1874-1953), o homem que introduziu o esporte no Brasil, um nome muito conhecido pelos paulistanos por nomear a praça onde fica o Estádio do Pacaembú.
Apesar do nome estrangeiro, Miller nasceu em São Paulo, mas era filho de pai escocês e mãe brasileira de ascendência inglesa. Em 1884, quando ele tinha 10 anos de idade, ele fez um intercâmbio para a Inglaterra, onde conheceu o futebol jogando no time amador inglês Corinthian Football Club, localizado em Tolworth, na região suburbana de Londres. Miller voltou de lá com 20 anos trazendo 2 bolas, 1 bomba de ar, 1 par de chuteiras, 2 camisas de futebol e 1 livro de regras. A partir daí, o Brasil e o esporte se tornaram um.
Segundo a Agência Corinthians, foi esse time que inspirou em 1910 a fundação de um clube no Brasil - o Corinthians Paulista - além de ter inspirado o Real Madri a utilizar um uniforme branco.
Ocorre que após visitar o Brasil em 1910, o time retornou em 1914 com o intuito de participar de um jogo amistoso contra o Corinthians Paulista, mas notícias sobre a eclosão da Primeira Guerra Mundial fizeram a delegação voltar às pressas à Europa, diretamente para a luta nos campos de batalha da França, perdendo mais homens do que qualquer outro clube na história.
Ocorre que após visitar o Brasil em 1910, o time retornou em 1914 com o intuito de participar de um jogo amistoso contra o Corinthians Paulista, mas notícias sobre a eclosão da Primeira Guerra Mundial fizeram a delegação voltar às pressas à Europa, diretamente para a luta nos campos de batalha da França, perdendo mais homens do que qualquer outro clube na história.
O tempo passou, em 1939, o Corinthian Football Club se fundiu com outro time mudando seu nome para Corinthian-Casuals, e apenas em 2015 o retorno deles para cá se concretizou para finalmente jogar a partida que fora cancelada na antessala da Primeira Guerra.
O foco do documentário é justamente mostrar como se deu essa viagem e toda a emoção do jogo amistoso que ocorreu na Arena Corinthians entre eles e o Corinthians Paulista.
Aparecem no documentário grandes nomes do futebol, como Michael Owen, Steve McManaman, Edu Gaspar, Danilo, Roberto Rivellino, Martin Tyler, Sid Lowe, o técnico Tite e Tim Vickery, um jornalista especialista em futebol sul-americano.
O que disse a crítica: João Ricardo do site Fut Pop Clube gostou. Disse tratar-se de um “excelente documentário [voltado] para todos os interessados em história do futebol inglês e brasileiro, especialmente para o lado alvinegro da arquibancada”. Ele diz que se alguém gostaria de saber qual é o time inglês mais popular no Brasil, agora a resposta ficou fácil. Não é United, Liverpool, City nem Arsenal. Agora é o time amador Corinthian-Casuals.
No site IMDB há diversas críticas, todas muito positivas, uma delas diz: “Um conto extraordinário cheio de emoção, encontrando raízes e honrando a herança cultural inglesa de jogo limpo, espírito esportivo e expansionismo esportivo. Uma história de honra, dignidade e valor, com um olho no passado glorioso e outro em um futuro inseguro para o Corinthian-Casuals”.
O que eu achei: O documentário é sensacional. Ele conta um pouco a história do futebol, passando pela figura do Charles Miller, ex-jogador do time de futebol amador inglês Corinthian-Casuals, salientando sua importância em trazer para o Brasil esse esporte que hoje faz parte do DNA do brasileiro. Ficamos sabendo que o Corinthian veio para o Brasil duas vezes: a primeira em 1910 e a segunda, em 1914, para jogar uma partida amistosa com o time Corinthians Paulista, cujo nome foi inspirado por eles. Ocorre que o jogo, na época, acabou não ocorrendo pois assim que eles chegaram, notícias sobre a eclosão da Primeira Guerra Mundial fizeram a delegação voltar às pressas para a Europa. Segundo o documentário, somente 100 anos depois, em 2015, é que o time amador Corinthian-Casuals, hoje na sétima divisão da Inglaterra, sem grandes recursos financeiros nem nada, consegue chegar ao Brasil e finalmente jogar esse histórico amistoso na Arena Corinthians, virando uma espécie de tributo àqueles heróis que morreram na guerra, além de uma celebração. Não sei porquê razão omitiram no documentário a vinda do Corinthian-Casuals em 1988 quando ocorreu um jogo entre eles e o Corinthians Paulista no estádio do Pacaembú. De qualquer forma, seja você corintiano ou apenas um apaixonado por futebol, se jogue: o resultado, além de instrutivo, é muito emocionante.
O que disse a crítica: João Ricardo do site Fut Pop Clube gostou. Disse tratar-se de um “excelente documentário [voltado] para todos os interessados em história do futebol inglês e brasileiro, especialmente para o lado alvinegro da arquibancada”. Ele diz que se alguém gostaria de saber qual é o time inglês mais popular no Brasil, agora a resposta ficou fácil. Não é United, Liverpool, City nem Arsenal. Agora é o time amador Corinthian-Casuals.
No site IMDB há diversas críticas, todas muito positivas, uma delas diz: “Um conto extraordinário cheio de emoção, encontrando raízes e honrando a herança cultural inglesa de jogo limpo, espírito esportivo e expansionismo esportivo. Uma história de honra, dignidade e valor, com um olho no passado glorioso e outro em um futuro inseguro para o Corinthian-Casuals”.
O que eu achei: O documentário é sensacional. Ele conta um pouco a história do futebol, passando pela figura do Charles Miller, ex-jogador do time de futebol amador inglês Corinthian-Casuals, salientando sua importância em trazer para o Brasil esse esporte que hoje faz parte do DNA do brasileiro. Ficamos sabendo que o Corinthian veio para o Brasil duas vezes: a primeira em 1910 e a segunda, em 1914, para jogar uma partida amistosa com o time Corinthians Paulista, cujo nome foi inspirado por eles. Ocorre que o jogo, na época, acabou não ocorrendo pois assim que eles chegaram, notícias sobre a eclosão da Primeira Guerra Mundial fizeram a delegação voltar às pressas para a Europa. Segundo o documentário, somente 100 anos depois, em 2015, é que o time amador Corinthian-Casuals, hoje na sétima divisão da Inglaterra, sem grandes recursos financeiros nem nada, consegue chegar ao Brasil e finalmente jogar esse histórico amistoso na Arena Corinthians, virando uma espécie de tributo àqueles heróis que morreram na guerra, além de uma celebração. Não sei porquê razão omitiram no documentário a vinda do Corinthian-Casuals em 1988 quando ocorreu um jogo entre eles e o Corinthians Paulista no estádio do Pacaembú. De qualquer forma, seja você corintiano ou apenas um apaixonado por futebol, se jogue: o resultado, além de instrutivo, é muito emocionante.