Comentário: Trata-se de uma série composta por 2 temporadas totalizando 24 episódios, criada por Lucas Paraizo, o mesmo criador de “Sob Pressão” (2017) e produzida pelo Globoplay em parceria com os Estúdios Globo.
Tendo como pano de fundo a Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, dois casais do subúrbio se mudam para um condomínio de classe média alta: Wando (Milhem Cortaz) e Mila (Maeve Jinkings) e Cibele (Adriana Esteves) e Amâncio (Thomas de Aquino). Os filhos deles brigam e, quando as famílias tentam intervir, não conseguem chegar a um acordo. Com a briga generalizada, uma disputa é instalada no condomínio, envolvendo, inclusive, outros moradores. Até onde eles estão dispostos a chegar para estar com a razão?
Na segunda temporada, a história se desloca para um condomínio de casas de luxo chamado Barra Star Dream, localizado no mesmo bairro que abrigou a história da primeira temporada. A mudança de cenário amplia a percepção de que continuamos todos divididos e com medo, independentemente de nossa classe social, oscilando entre sentimentos e reações que não conseguimos controlar.
Segundo Lucas Paraizo: “A intolerância continua sendo o tema central da série. É seu conceito e seu ponto de partida. Mas, para avançar na discussão, temos que avançar também em suas consequências e repercussões. E uma delas é o perdão. Somos mesmo capazes de perdoar? O que perdoar significa para cada um? Essas são respostas complexas para personagens complexos”.
No elenco, além dos já citados temos Eduardo Sterblitch, Drica Moraes, Letícia Colin e Walderez de Barros.
O que eu achei: A primeira temporada é excelente. Impressiona como o Brasil tem feito séries tão boas quanto às estrangeiras e esta é uma que não fica atrás. Ela fala sobre a dificuldade contemporânea que temos de resolver as diferenças através do diálogo, mostrando as consequências da intolerância. Uma pena que a segunda temporada tenha ficado tão comprometida. A premissa continua a mesma, mas o nível cai consideravelmente, perdendo a força no meio de reviravoltas nada verossímeis e bastante inconsistentes. Poderiam ter parado na primeira que teriam fechado com chave de ouro. Atenção à fotografia, às vinhetas de fechamento dos episódios e ao elenco, especialmente na atriz Adriana Esteves que já mostrou ao que veio e aqui reafirma sua competência.
Tendo como pano de fundo a Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, dois casais do subúrbio se mudam para um condomínio de classe média alta: Wando (Milhem Cortaz) e Mila (Maeve Jinkings) e Cibele (Adriana Esteves) e Amâncio (Thomas de Aquino). Os filhos deles brigam e, quando as famílias tentam intervir, não conseguem chegar a um acordo. Com a briga generalizada, uma disputa é instalada no condomínio, envolvendo, inclusive, outros moradores. Até onde eles estão dispostos a chegar para estar com a razão?
Na segunda temporada, a história se desloca para um condomínio de casas de luxo chamado Barra Star Dream, localizado no mesmo bairro que abrigou a história da primeira temporada. A mudança de cenário amplia a percepção de que continuamos todos divididos e com medo, independentemente de nossa classe social, oscilando entre sentimentos e reações que não conseguimos controlar.
Segundo Lucas Paraizo: “A intolerância continua sendo o tema central da série. É seu conceito e seu ponto de partida. Mas, para avançar na discussão, temos que avançar também em suas consequências e repercussões. E uma delas é o perdão. Somos mesmo capazes de perdoar? O que perdoar significa para cada um? Essas são respostas complexas para personagens complexos”.
No elenco, além dos já citados temos Eduardo Sterblitch, Drica Moraes, Letícia Colin e Walderez de Barros.
O que eu achei: A primeira temporada é excelente. Impressiona como o Brasil tem feito séries tão boas quanto às estrangeiras e esta é uma que não fica atrás. Ela fala sobre a dificuldade contemporânea que temos de resolver as diferenças através do diálogo, mostrando as consequências da intolerância. Uma pena que a segunda temporada tenha ficado tão comprometida. A premissa continua a mesma, mas o nível cai consideravelmente, perdendo a força no meio de reviravoltas nada verossímeis e bastante inconsistentes. Poderiam ter parado na primeira que teriam fechado com chave de ouro. Atenção à fotografia, às vinhetas de fechamento dos episódios e ao elenco, especialmente na atriz Adriana Esteves que já mostrou ao que veio e aqui reafirma sua competência.
