Comentário: “Os Caras Malvados” é uma série de livros em formato de histórias em quadrinhos, criada pelo australiano Aaron Blabey, autor de várias obras de sucesso, como “Pig, o Pug” e “Thelma, o Unicórnio”. Os personagens desses livros têm a má fama de serem golpistas e criminosos. Tudo o que eles querem é mudar de vida e de reputação. No entanto, provar que agora eles são os mocinhos não é uma tarefa tão simples. O sucesso da série de livros foi tanto que resolveram adaptar a obra para o cinema.
O site Leiturinha nos conta que “a animação é dirigida pelo cineasta francês Pierre Perifel (de ‘Kung Fu Panda’) e o roteiro é assinado por Etan Cohen e Hilary Winston. Além disso, o elenco é recheado de estrelas, como o ganhador do Oscar Sam Rockwell (que dá voz ao Sr. Lobo) e Craig Robinson (no papel do Sr. Tubarão)”. Na produção está o estúdio DreamWorks Animation e na distribuição a Universal Pictures.
Segundo o site, tanto os livros quanto o filme, trazem aprendizados importantes sobre honestidade, lealdade, bondade, coragem e colaboração.
Em abril de 2022, logo após o lançamento da animação, o diretor Pierre Perifel havia declarado que adoraria fazer uma sequência do filme e essa sequência já foi lançada em 2025. Nela, a trupe de caras malvados estão na luta para encontrar confiança e aceitação para sua recente condição de bons moços, quando são forçados, por um esquadrão de mulheres criminosas, a abandonar a aposentadoria para fazer ‘um último trabalho’.
O que disse a crítica: Robledo Milani do site Papo de Cinema avaliou com 2,5 estrelas, ou seja, mediano. Disse: “Não basta ser bom: muitas vezes, é preciso ser o melhor. Em sentido contrário, mas seguindo a mesma lógica, de nada adianta ser ruim, se não for o pior de todos. Ao menos essa é a lógica por trás de ‘Os Caras Malvados’, animação voltada para o público infantil – ou, no máximo, adolescente – que transita por um caminho curioso, se não limítrofe entre o aceitável e o perigoso”.
Cecilia Barroso do site Cenas de Cinema avaliou com 4 estrelas, ou seja, excelente. Escreveu: “Tudo é muito bonito e magnético em ‘Os Caras Malvados’. A animação cuidadosa pensa em toda a família, faz referências ao cinema de ação clássico, com muitas perseguições e cenas de fuga, chama os otakus [pessoas com interesse especial em animes e mangás] para perto de si com as sempre divertidas e exageradas reações da chefe de polícia e capricha no toque classudo e nos detalhes, sem deixar de usar bem as cores vibrantes. O roteiro recebe a mesma atenção e agrada aos dois públicos, com diálogos divertidos e rápidos”.
O que eu achei: Robledo Milani, crítico do site Papo de Cinema, tem uma certa razão ao dizer que o desenho peca quando mostra tudo muito exagerado: os caras maus são maus mesmo e os bons são tipo Madre Tereza de Calcutá. Se considerarmos que é uma animação voltada para o público infantil e infanto-juvenil em fase de aprendizagem, e se considerarmos que estamos vivendo num mundo de extremos, creio que seria bem mais saudável mostrar pessoas cheias de humanidade, ou seja, com qualidades e defeitos, boas e más ao mesmo tempo. Apesar do roteiro ter sido escrito pelo antenado Ethan Coen em parceria com e Hilary Winston, baseado num livro assinado por uma terceira pessoa, o resultado é, no mínimo, perigoso. Talvez tenha faltado um senso crítico maior, mesmo considerando que o filme traz aprendizados importantes sobre honestidade, lealdade, bondade, coragem e colaboração. No mais, o desenho é muito bem feito como tudo o que a Dreamworks faz e vai arrancar boas risadas do público.
O site Leiturinha nos conta que “a animação é dirigida pelo cineasta francês Pierre Perifel (de ‘Kung Fu Panda’) e o roteiro é assinado por Etan Cohen e Hilary Winston. Além disso, o elenco é recheado de estrelas, como o ganhador do Oscar Sam Rockwell (que dá voz ao Sr. Lobo) e Craig Robinson (no papel do Sr. Tubarão)”. Na produção está o estúdio DreamWorks Animation e na distribuição a Universal Pictures.
Segundo o site, tanto os livros quanto o filme, trazem aprendizados importantes sobre honestidade, lealdade, bondade, coragem e colaboração.
Em abril de 2022, logo após o lançamento da animação, o diretor Pierre Perifel havia declarado que adoraria fazer uma sequência do filme e essa sequência já foi lançada em 2025. Nela, a trupe de caras malvados estão na luta para encontrar confiança e aceitação para sua recente condição de bons moços, quando são forçados, por um esquadrão de mulheres criminosas, a abandonar a aposentadoria para fazer ‘um último trabalho’.
O que disse a crítica: Robledo Milani do site Papo de Cinema avaliou com 2,5 estrelas, ou seja, mediano. Disse: “Não basta ser bom: muitas vezes, é preciso ser o melhor. Em sentido contrário, mas seguindo a mesma lógica, de nada adianta ser ruim, se não for o pior de todos. Ao menos essa é a lógica por trás de ‘Os Caras Malvados’, animação voltada para o público infantil – ou, no máximo, adolescente – que transita por um caminho curioso, se não limítrofe entre o aceitável e o perigoso”.
Cecilia Barroso do site Cenas de Cinema avaliou com 4 estrelas, ou seja, excelente. Escreveu: “Tudo é muito bonito e magnético em ‘Os Caras Malvados’. A animação cuidadosa pensa em toda a família, faz referências ao cinema de ação clássico, com muitas perseguições e cenas de fuga, chama os otakus [pessoas com interesse especial em animes e mangás] para perto de si com as sempre divertidas e exageradas reações da chefe de polícia e capricha no toque classudo e nos detalhes, sem deixar de usar bem as cores vibrantes. O roteiro recebe a mesma atenção e agrada aos dois públicos, com diálogos divertidos e rápidos”.
O que eu achei: Robledo Milani, crítico do site Papo de Cinema, tem uma certa razão ao dizer que o desenho peca quando mostra tudo muito exagerado: os caras maus são maus mesmo e os bons são tipo Madre Tereza de Calcutá. Se considerarmos que é uma animação voltada para o público infantil e infanto-juvenil em fase de aprendizagem, e se considerarmos que estamos vivendo num mundo de extremos, creio que seria bem mais saudável mostrar pessoas cheias de humanidade, ou seja, com qualidades e defeitos, boas e más ao mesmo tempo. Apesar do roteiro ter sido escrito pelo antenado Ethan Coen em parceria com e Hilary Winston, baseado num livro assinado por uma terceira pessoa, o resultado é, no mínimo, perigoso. Talvez tenha faltado um senso crítico maior, mesmo considerando que o filme traz aprendizados importantes sobre honestidade, lealdade, bondade, coragem e colaboração. No mais, o desenho é muito bem feito como tudo o que a Dreamworks faz e vai arrancar boas risadas do público.
