Sinopse: Em uma noite de janeiro de 1985, as maiores estrelas da música se reuniram para gravar "We Are the World". Este documentário mostra os bastidores desse evento histórico.
Comentário: De acordo com a Revista Noize, "O documentário “A Noite que Mudou o Pop”, do diretor vietnamita Bao Nguyen, mostra os bastidores da gravação de 'We Are The World'. O encontro de 45 estrelas da música aconteceu em 1985, após a cerimônia do American Music Awards, no estúdio A&M, em Los Angeles.
Nomes como Bob Dylan, Michael Jackson, Diana Ross, Cindy Lauper, Dionne Warwick, Ray Charles, Stevie Wonder, Bruce Springsteen, entre muitos outros participaram do projeto beneficente USA For Africa. A música arrecadou U$160 milhões, venceu quatro estatuetas do Grammy e foi para o topo das paradas das músicas mais tocadas.
O formato foi inspirado no projeto Band Aid, criado por Bob Gedolf no ano anterior, que reuniu músicos britânicos para a gravação de “Do They Know It’s Christmas”. Após ver o sucesso da ação que levantava recursos para países na África, Harry Belafonte decidiu realizar uma empreitada similar em território americano. O resto é história. Contamos 5 fatos curiosos sobre o filme a seguir:
- O homem da vez
Em 1985, Lionel Richie estava voando. O cantor foi a primeira pessoa convocada por Belafonte para participar do projeto. Richie convocou Quincy Jones para a produção, que por sua vez, puxou Michael Jackson. Antes de varar a madrugada no estúdio, ele foi apresentador e um dos grandes vencedores do American Music Awards.
- Rixas do pop
Depois que Michael Jackson embarcou no projeto, ele decidiu pular a premiação para passar mais tempo no estúdio com Quincy Jones e lapidar a música. Na época, ele e Prince eram grandes concorrentes, e naquela edição da premiação, o guitarrista levou todas as categorias para casa. Outra disputa teria ocorrido entre Madonna e Cyndi Lauper, então no final, a Material Girl não participou do projeto.
- Batalha de egos
Quincy Jones deixou um recado na porta do estúdio: 'deixe o seu ego do lado de fora'. Imagina conciliar os desejos de mais de 40 estrelas? A madrugada foi árdua, mas valeu a pena, pois eles conseguiram gravar todo mundo até o dia nascer, sem grandes intercorrências. 'Nós sabíamos uns dos outros, mas em muitos casos, a gente estava se conhecendo pela primeira vez', lembra Richie em entrevista ao Tudum, portal de conteúdo da plataforma de streaming. 'Trazer tantas estrelas para uma sala, trazer tanto ego para uma sala e, além disso, esperar que todos nos demos bem. Foi como uma grande reunião corporativa, onde você se senta por aí e tentava se acostumar uns com os outros, mas todos tinham poder'.
- Bob Dylan
Ao convocar as maiores estrelas da música pop, Lionel Richie não sabia quem toparia o convite. Uma das maiores supresas foi Bob Dylan, que não estava acostumado a gravar vocais em coral, muito menos em uma sala cheia de admiradores do seu trabalho. As imagens mostram um músico ligeiramente incomodado porém disposto.
- Fim emocionante
Se para alguns artistas o clima estava tenso, para muitos outros, aquele seria o paraíso. No final da gravação, Diana Ross chorava sozinha na sala pois não queria que aquele dia acabasse.
O que eu achei: Foi muito mais interessante do que eu imaginava. Achei que eu iria ver apenas um coro de famosos gravando a música, mas não. O documentário mostra desde a ideia inicial, mostra um Lionel Richie que eu não conhecia, articulando as pessoas para tudo acontecer, a parceria com o Michael Jackson para compor a canção e assim, passo a passo, vamos vendo as fitas demo sendo distribuídas junto com os convites para fazer parte do coro, as muitas celebridades recebendo esse convite e, o mais interessante, a gravação do clipe que precisava ser feita em uma única madrugada, aproveitando a presença de todos que estariam em Los Angeles naquele dia por conta da entrega de prêmios do American Music Awards. Ou seja, eles saíram esgotados da cerimônia e foram diretamente pro estúdio pra participar dessa ação solidária cujo objetivo era arrecadar algum dinheiro para ajudar a África. No fim, deu tudo certo e "We Are The World" virou esse hit que todo mundo conhece. Arrecadou U$160 milhões de dólares para o projeto USA For Africa. Depois que a gravação terminou, às 8 da manhã, Diana Ross declarou: "Não queria que isso acabasse”. É assim que ficamos quando termina o documentário.
Nomes como Bob Dylan, Michael Jackson, Diana Ross, Cindy Lauper, Dionne Warwick, Ray Charles, Stevie Wonder, Bruce Springsteen, entre muitos outros participaram do projeto beneficente USA For Africa. A música arrecadou U$160 milhões, venceu quatro estatuetas do Grammy e foi para o topo das paradas das músicas mais tocadas.
O formato foi inspirado no projeto Band Aid, criado por Bob Gedolf no ano anterior, que reuniu músicos britânicos para a gravação de “Do They Know It’s Christmas”. Após ver o sucesso da ação que levantava recursos para países na África, Harry Belafonte decidiu realizar uma empreitada similar em território americano. O resto é história. Contamos 5 fatos curiosos sobre o filme a seguir:
- O homem da vez
Em 1985, Lionel Richie estava voando. O cantor foi a primeira pessoa convocada por Belafonte para participar do projeto. Richie convocou Quincy Jones para a produção, que por sua vez, puxou Michael Jackson. Antes de varar a madrugada no estúdio, ele foi apresentador e um dos grandes vencedores do American Music Awards.
- Rixas do pop
Depois que Michael Jackson embarcou no projeto, ele decidiu pular a premiação para passar mais tempo no estúdio com Quincy Jones e lapidar a música. Na época, ele e Prince eram grandes concorrentes, e naquela edição da premiação, o guitarrista levou todas as categorias para casa. Outra disputa teria ocorrido entre Madonna e Cyndi Lauper, então no final, a Material Girl não participou do projeto.
- Batalha de egos
Quincy Jones deixou um recado na porta do estúdio: 'deixe o seu ego do lado de fora'. Imagina conciliar os desejos de mais de 40 estrelas? A madrugada foi árdua, mas valeu a pena, pois eles conseguiram gravar todo mundo até o dia nascer, sem grandes intercorrências. 'Nós sabíamos uns dos outros, mas em muitos casos, a gente estava se conhecendo pela primeira vez', lembra Richie em entrevista ao Tudum, portal de conteúdo da plataforma de streaming. 'Trazer tantas estrelas para uma sala, trazer tanto ego para uma sala e, além disso, esperar que todos nos demos bem. Foi como uma grande reunião corporativa, onde você se senta por aí e tentava se acostumar uns com os outros, mas todos tinham poder'.
- Bob Dylan
Ao convocar as maiores estrelas da música pop, Lionel Richie não sabia quem toparia o convite. Uma das maiores supresas foi Bob Dylan, que não estava acostumado a gravar vocais em coral, muito menos em uma sala cheia de admiradores do seu trabalho. As imagens mostram um músico ligeiramente incomodado porém disposto.
- Fim emocionante
Se para alguns artistas o clima estava tenso, para muitos outros, aquele seria o paraíso. No final da gravação, Diana Ross chorava sozinha na sala pois não queria que aquele dia acabasse.
O que eu achei: Foi muito mais interessante do que eu imaginava. Achei que eu iria ver apenas um coro de famosos gravando a música, mas não. O documentário mostra desde a ideia inicial, mostra um Lionel Richie que eu não conhecia, articulando as pessoas para tudo acontecer, a parceria com o Michael Jackson para compor a canção e assim, passo a passo, vamos vendo as fitas demo sendo distribuídas junto com os convites para fazer parte do coro, as muitas celebridades recebendo esse convite e, o mais interessante, a gravação do clipe que precisava ser feita em uma única madrugada, aproveitando a presença de todos que estariam em Los Angeles naquele dia por conta da entrega de prêmios do American Music Awards. Ou seja, eles saíram esgotados da cerimônia e foram diretamente pro estúdio pra participar dessa ação solidária cujo objetivo era arrecadar algum dinheiro para ajudar a África. No fim, deu tudo certo e "We Are The World" virou esse hit que todo mundo conhece. Arrecadou U$160 milhões de dólares para o projeto USA For Africa. Depois que a gravação terminou, às 8 da manhã, Diana Ross declarou: "Não queria que isso acabasse”. É assim que ficamos quando termina o documentário.