
Comentário: Florian Henckel Von Donnersmarck (1973) é um diretor de cinema alemão, mais conhecido por escrever e dirigir o filme “A Vida dos Outros” (2006), vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Além desse filme, assisti dele o bom "Nunca Deixe de Lembrar" (2018), inspirado na vida do pintor alemão Gerhard Richter.
“O Turista” (2010) é baseado no filme de ação francês “Anthony Zimmer - A Caçada” (2005) do diretor Jérôme Salle, que conta a história de um criminoso internacional chamado Anthony Zimmer cuja aparência é um mistério por conta das inúmeras cirurgias plásticas que ele se submeteu para escapar da polícia. A única pista de seu paradeiro é a amante Chiara, que astuciosamente seduz um homem qualquer em um trem, levando os policiais a pensarem que se trata do fugitivo.
O site Wikipédia nos conta que “Apesar da recepção negativa dos críticos, o filme foi indicado para três prêmios do Globo de Ouro, enquanto houve debate se era um filme de comédia ou drama. Henckel von Donnersmarck repetiu constantemente que não se incluía em nenhum gênero, que este era ‘uma viagem romântica com elementos de suspense’, mas que se tivesse que escolher um, escolheria a comédia”.
A trama do remake é a seguinte: um professor de matemática chamado Frank Tupelo (Johnny Depp) se vê em uma situação extraordinária ao viajar para a Europa a fim de curar um coração partido (sua esposa morreu num acidente), quando uma estranha sedutora, Elise Clifton-Ward (Angelina Jolie), cruza seu caminho. O flerte aparentemente inocente se transforma em um perigoso jogo de gato e rato.
O filme “foi feito em cerca de 11 meses, desde o dia em que Von Donnersmarck começou a reescrever o filme até o dia de sua estreia em Nova Iorque. A razão pela qual o filme foi feito em um curto espaço de tempo é que Johnny Depp devia voltar para o Havaí para começar a filmar o quarto filme da saga ‘Piratas do Caribe’”.
“O Turista” (2010) é baseado no filme de ação francês “Anthony Zimmer - A Caçada” (2005) do diretor Jérôme Salle, que conta a história de um criminoso internacional chamado Anthony Zimmer cuja aparência é um mistério por conta das inúmeras cirurgias plásticas que ele se submeteu para escapar da polícia. A única pista de seu paradeiro é a amante Chiara, que astuciosamente seduz um homem qualquer em um trem, levando os policiais a pensarem que se trata do fugitivo.
O site Wikipédia nos conta que “Apesar da recepção negativa dos críticos, o filme foi indicado para três prêmios do Globo de Ouro, enquanto houve debate se era um filme de comédia ou drama. Henckel von Donnersmarck repetiu constantemente que não se incluía em nenhum gênero, que este era ‘uma viagem romântica com elementos de suspense’, mas que se tivesse que escolher um, escolheria a comédia”.
A trama do remake é a seguinte: um professor de matemática chamado Frank Tupelo (Johnny Depp) se vê em uma situação extraordinária ao viajar para a Europa a fim de curar um coração partido (sua esposa morreu num acidente), quando uma estranha sedutora, Elise Clifton-Ward (Angelina Jolie), cruza seu caminho. O flerte aparentemente inocente se transforma em um perigoso jogo de gato e rato.
O filme “foi feito em cerca de 11 meses, desde o dia em que Von Donnersmarck começou a reescrever o filme até o dia de sua estreia em Nova Iorque. A razão pela qual o filme foi feito em um curto espaço de tempo é que Johnny Depp devia voltar para o Havaí para começar a filmar o quarto filme da saga ‘Piratas do Caribe’”.
Rodado inteiramente em Paris e Veneza, o filme mostra lugares bem conhecidos dos turistas, como a Opéra Comique e a Estação Gare de Lyon em Paris e a Estação de Venezia Santa Lucia, o Aeroporto Internacional Marco Polo, o museu Coleção Peggy Guggenheim e a Praça de São Marcos em Veneza.
“Os gângsteres russos no filme - Virginsky, Lebediakine, Liputin, Fedka e Shigalyov - levam nomes extraídos da novela de 1873 de Fiódor Dostoiévski, ‘Os Demônios’. Donnersmark comentou sobre a sua obsessão de infância com o escritor russo, e disse que o assunto de corrupção no governo e na polícia são abordados ao longo de todo o filme”.
O que disse a crítica: Luiz Joaquim do site Cinema Escrito não gostou. Disse: “’O Turista’ parece flutuar entre um romance açucarado e um filme de espionagem tentando ser arrojado, com sequências de perseguições de barco e pelos telhados de Veneza. O resultado é que, nessa aparente confusão de identidade, a produção não propõe ação suficiente (ou no ritmo apropriado) para segurar aquele espectador que gosta de velocidade e explosões, nem tampouco dá sintonia romântica entre os dois atores para o público que busca convincentes juras de amor. Na verdade, ‘O Turista’ é um caso a ser estudado pois falhou a partir de uma fórmula que parecia impossível dar errada já que uniu o galã do momento [referindo-se à Johnny Depp em 2010] com a sexy do momento [Angelina Jolie].
Já Francisco Russo do site Adoro Cinema avaliou om 3 estrelas, ou seja, achou bom. Escreveu: “Se a história não é seu forte, ‘O Turista’ compensa com glamour, beleza e sensualidade, sem jamais apelar para a exposição dos corpos de seus astros. Há piadas bem sacadas, em boa parte graças ao uso do estereótipo do americano fora de seu país, desleixado e se considerando o centro do planeta. O filme conta com poucas e criativas cenas de ação, mescladas sempre às características de Veneza, e uma trilha sonora bastante agradável, variando entre o suspense e o romântico”. Segundo ele, o filme “está longe de ser o melhor trabalho das carreiras de Angelina Jolie e Johnny Depp”, mas traz qualidades que atenuam os problemas.
O que eu achei: Depois de ver as produções alemãs “A Vida dos Outros” (2006) – que merecidamente ganhou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro - e "Nunca Deixe de Lembrar" (2018) – um bom filme inspirado na vida do pintor alemão Gerhard Richter -, ambas do diretor alemão Florian Henckel Von Donnersmarck, me joguei sem medo para assistir sua primeira produção americana “O Turista”, de 2010. O filme é um remake do longa de ação francês “Anthony Zimmer - A Caçada” (2005) do diretor Jérôme Salle, no qual Anthony Zimmer vira o personagem Alexander Pearce e Chiara vira a personagem Elise Clifton-Ward (na pele de Angelina Jolie). A atriz aparece belíssima como sempre. As lindas locações exploram lugares turísticos de Paris e Veneza, com cenas de perseguição rodadas nos canais da cidade. Entretanto o resultado beira o sofrível. É daqueles filmes bem populares que se agarram à beleza dos locais e à presença de dois atores famosos (Jolie e Johnny Depp) se envolvendo num possível e improvável romance, para finalizar com uma explicação inverossímil que faz você terminar a sessão rindo da piada de mau gosto ou morrendo de raiva, você decide o que vai querer sentir. O Globo de Ouro, por exemplo, enquadrou o filme na categoria comédia, mas é notório que Donnersmarck não está dando margem nenhuma para o humor. Ele filma tudo a sério e parece que de fato acredita estar rodando um bom thriller policial. Porém, o que resta, é uma obra com um roteiro frouxo e com um final difícil de engolir. Não perca seu tempo.
“Os gângsteres russos no filme - Virginsky, Lebediakine, Liputin, Fedka e Shigalyov - levam nomes extraídos da novela de 1873 de Fiódor Dostoiévski, ‘Os Demônios’. Donnersmark comentou sobre a sua obsessão de infância com o escritor russo, e disse que o assunto de corrupção no governo e na polícia são abordados ao longo de todo o filme”.
O que disse a crítica: Luiz Joaquim do site Cinema Escrito não gostou. Disse: “’O Turista’ parece flutuar entre um romance açucarado e um filme de espionagem tentando ser arrojado, com sequências de perseguições de barco e pelos telhados de Veneza. O resultado é que, nessa aparente confusão de identidade, a produção não propõe ação suficiente (ou no ritmo apropriado) para segurar aquele espectador que gosta de velocidade e explosões, nem tampouco dá sintonia romântica entre os dois atores para o público que busca convincentes juras de amor. Na verdade, ‘O Turista’ é um caso a ser estudado pois falhou a partir de uma fórmula que parecia impossível dar errada já que uniu o galã do momento [referindo-se à Johnny Depp em 2010] com a sexy do momento [Angelina Jolie].
Já Francisco Russo do site Adoro Cinema avaliou om 3 estrelas, ou seja, achou bom. Escreveu: “Se a história não é seu forte, ‘O Turista’ compensa com glamour, beleza e sensualidade, sem jamais apelar para a exposição dos corpos de seus astros. Há piadas bem sacadas, em boa parte graças ao uso do estereótipo do americano fora de seu país, desleixado e se considerando o centro do planeta. O filme conta com poucas e criativas cenas de ação, mescladas sempre às características de Veneza, e uma trilha sonora bastante agradável, variando entre o suspense e o romântico”. Segundo ele, o filme “está longe de ser o melhor trabalho das carreiras de Angelina Jolie e Johnny Depp”, mas traz qualidades que atenuam os problemas.
O que eu achei: Depois de ver as produções alemãs “A Vida dos Outros” (2006) – que merecidamente ganhou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro - e "Nunca Deixe de Lembrar" (2018) – um bom filme inspirado na vida do pintor alemão Gerhard Richter -, ambas do diretor alemão Florian Henckel Von Donnersmarck, me joguei sem medo para assistir sua primeira produção americana “O Turista”, de 2010. O filme é um remake do longa de ação francês “Anthony Zimmer - A Caçada” (2005) do diretor Jérôme Salle, no qual Anthony Zimmer vira o personagem Alexander Pearce e Chiara vira a personagem Elise Clifton-Ward (na pele de Angelina Jolie). A atriz aparece belíssima como sempre. As lindas locações exploram lugares turísticos de Paris e Veneza, com cenas de perseguição rodadas nos canais da cidade. Entretanto o resultado beira o sofrível. É daqueles filmes bem populares que se agarram à beleza dos locais e à presença de dois atores famosos (Jolie e Johnny Depp) se envolvendo num possível e improvável romance, para finalizar com uma explicação inverossímil que faz você terminar a sessão rindo da piada de mau gosto ou morrendo de raiva, você decide o que vai querer sentir. O Globo de Ouro, por exemplo, enquadrou o filme na categoria comédia, mas é notório que Donnersmarck não está dando margem nenhuma para o humor. Ele filma tudo a sério e parece que de fato acredita estar rodando um bom thriller policial. Porém, o que resta, é uma obra com um roteiro frouxo e com um final difícil de engolir. Não perca seu tempo.