Sinopse: O filme mostra a trajetória de Jack, filho mais velho do casal O'Brien, desde a sua infância inocente nos anos 1950 até sua vida adulta (Sean Penn) em que se encontra desiludido com a realidade. Ele tenta reencontrar significado na vida e na fé, além de buscar redenção revendo a relação com seu pai (Brad Pitt).
Comentário: Segundo Heitor Augusto, do Cineclick, "'A Árvore da Vida', quinto longa-metragem do bissexto diretor Terrence Malick, toma como ponto de partida a busca de respostas a uma questão: qual é o significado da existência humana? Uma única pergunta resulta num filme que provoca as mais sérias inquietações sobre o 'simples' fato de estarmos vivos. (...) Tanto nós, espectadores, como eles, os personagens, estão envolvidos na cegueira típica quando o instinto da sobrevivência é quem comanda. Trata-se de um exercício diário de isolamento cultivar uma saudável distância com a própria vida. Por isso são muito precisas as opções narrativas de Malick, que indica um tempo (aparentemente, anos 1950), mas não encerra as possibilidades temporais, muito menos a do lugar. É um filme sobre estar à deriva e tentar tomar as rédeas do ato de estar vivo, compreendendo-o. Não é pouca pretensão para um longa de pouco mais de duas horas. 'A Árvore da Vida', Palma de Ouro de Melhor Filme no Festival de Cannes deste ano, tem fôlego, mas pede também uma revisão mais serena e distanciada do alumbramento que suas imagens provoca. Tudo no filme é lindo, magnânimo, estrondoso: do som dominador ao mais discreto fotograma, nenhum componente de imagem é banal. Por trás da beleza, surge também uma leve sensação de descompasso entre o êxtase imagético e o discurso do próprio filme. Após a poeira baixar, permanece um sutil sentimento de que 'A Árvore da Vida' é uma carta de introdução a questões filosóficas, mas não de aprofundamento complexo em torno delas. Limitação intrínseca de um filme, que obviamente não é um tratado. Mesmo assim, isso não elimina a reação que a imagem é mais profunda do que o discurso que tenta sustentar. Senões que não invalidam o estatelamento que 'A Árvore da Vida' provoca ou sua força em inaugurar proposições existenciais que deveriam permear nossa existência não só durante a sessão, mas antes e depois: qual o sentido da vida?"
Comentário: Segundo Heitor Augusto, do Cineclick, "'A Árvore da Vida', quinto longa-metragem do bissexto diretor Terrence Malick, toma como ponto de partida a busca de respostas a uma questão: qual é o significado da existência humana? Uma única pergunta resulta num filme que provoca as mais sérias inquietações sobre o 'simples' fato de estarmos vivos. (...) Tanto nós, espectadores, como eles, os personagens, estão envolvidos na cegueira típica quando o instinto da sobrevivência é quem comanda. Trata-se de um exercício diário de isolamento cultivar uma saudável distância com a própria vida. Por isso são muito precisas as opções narrativas de Malick, que indica um tempo (aparentemente, anos 1950), mas não encerra as possibilidades temporais, muito menos a do lugar. É um filme sobre estar à deriva e tentar tomar as rédeas do ato de estar vivo, compreendendo-o. Não é pouca pretensão para um longa de pouco mais de duas horas. 'A Árvore da Vida', Palma de Ouro de Melhor Filme no Festival de Cannes deste ano, tem fôlego, mas pede também uma revisão mais serena e distanciada do alumbramento que suas imagens provoca. Tudo no filme é lindo, magnânimo, estrondoso: do som dominador ao mais discreto fotograma, nenhum componente de imagem é banal. Por trás da beleza, surge também uma leve sensação de descompasso entre o êxtase imagético e o discurso do próprio filme. Após a poeira baixar, permanece um sutil sentimento de que 'A Árvore da Vida' é uma carta de introdução a questões filosóficas, mas não de aprofundamento complexo em torno delas. Limitação intrínseca de um filme, que obviamente não é um tratado. Mesmo assim, isso não elimina a reação que a imagem é mais profunda do que o discurso que tenta sustentar. Senões que não invalidam o estatelamento que 'A Árvore da Vida' provoca ou sua força em inaugurar proposições existenciais que deveriam permear nossa existência não só durante a sessão, mas antes e depois: qual o sentido da vida?"