Sinopse: Berlim, novembro de 1923. Abel Rosenberg (David Carradine) é um trapezista judeu desempregado, que descobriu recentemente que seu irmão, Max, se suicidou. Logo ele encontra Manuela (Liv Ullmann), sua cunhada. Juntos eles sobrevivem com dificuldade à violenta recessão econômica pela qual o país passa. Sem compreender as transformações políticas em andamento, eles aceitam trabalhar em uma clínica clandestina que realiza experiências em seres humanos.
Comentário: Segundo Luiz Santiago, do Cine Revista, "produzido pelo badalado Dino De Laurentiis (...), com colaboração germano-americana, 'O Ovo da Serpente' (...) é a melhor reprodução cinematográfica da República de Weimar e do surgimento do nazismo na Alemanha. O cineasta sueco escreveu o roteiro sob meticulosa pesquisa histórica, e nele, retratou com muita fidelidade os primeiros passos de uma sociedade que já dividida, desembocaria nas mãos do nacional-socialismo a partir de 1933. (...) Bergman constrói com impecável riqueza de detalhes o mundo sangrento, paranóico e instável que era a Alemanha de 1923, ano em que se passa o seu filme, no período de 3 a 11 de novembro, semana do Putsch de Munique. (...) O realismo com que Bergman nos apresenta a Berlim de 1923 é espantoso. Os figurinos de Charlotte Fleming também merecem destaque, pela adequação dramática e imagética perfeitas. (...) 'O Ovo da Serpente' é um supremo exercício cinematográfico, com atuações irreparáveis - inclusive do elenco de apoio - e com a louvável direção de Ingmar Bergman, que usou de seu profundo conhecimento da alma humana para transformar em celuloide o sentimento de uma época, fazendo-o de forma única e magnífica".
Comentário: Segundo Luiz Santiago, do Cine Revista, "produzido pelo badalado Dino De Laurentiis (...), com colaboração germano-americana, 'O Ovo da Serpente' (...) é a melhor reprodução cinematográfica da República de Weimar e do surgimento do nazismo na Alemanha. O cineasta sueco escreveu o roteiro sob meticulosa pesquisa histórica, e nele, retratou com muita fidelidade os primeiros passos de uma sociedade que já dividida, desembocaria nas mãos do nacional-socialismo a partir de 1933. (...) Bergman constrói com impecável riqueza de detalhes o mundo sangrento, paranóico e instável que era a Alemanha de 1923, ano em que se passa o seu filme, no período de 3 a 11 de novembro, semana do Putsch de Munique. (...) O realismo com que Bergman nos apresenta a Berlim de 1923 é espantoso. Os figurinos de Charlotte Fleming também merecem destaque, pela adequação dramática e imagética perfeitas. (...) 'O Ovo da Serpente' é um supremo exercício cinematográfico, com atuações irreparáveis - inclusive do elenco de apoio - e com a louvável direção de Ingmar Bergman, que usou de seu profundo conhecimento da alma humana para transformar em celuloide o sentimento de uma época, fazendo-o de forma única e magnífica".