Sinopse: A atriz Nikki Grace (Laura Dern) prepara-se para interpretar uma nova personagem no cinema porém, com sua fértil imaginação, ela envereda por fantasiar cenas nas quais ela acaba se apaixonando por seu colega de filmagem.
Comentário: Segundo Ruy Gardnier, do site Contracampo, "se há sentido em aproximar 'Inland Empire' com outro filme da história do cinema, talvez seja 'O Espelho' de Andrei Tarkovski. Em ambos há essa fragmentação que não conseguimos atribuir a uma instância definida (sonho, memória, ficção, realidade, presente ou passado) e ao mesmo tempo esse sentimento de suspensão que, passado algum tempo de projeção, não sabemos sem olhar o relógio se estamos vendo aquilo há uma hora ou o triplo disso. Tanto Tarkovski quanto Lynch, minimizando a importância da história linear, recorrem ao mistério da imagem como experiência encantatória". É um filme típico do diretor, que implica mais em se entregar do que em esperar explicações lógicas. É como um filme dentro de um filme dentro de um filme. Ou um espelho refletido num espelho infinitamente. É bom, mas é para poucos.
Comentário: Segundo Ruy Gardnier, do site Contracampo, "se há sentido em aproximar 'Inland Empire' com outro filme da história do cinema, talvez seja 'O Espelho' de Andrei Tarkovski. Em ambos há essa fragmentação que não conseguimos atribuir a uma instância definida (sonho, memória, ficção, realidade, presente ou passado) e ao mesmo tempo esse sentimento de suspensão que, passado algum tempo de projeção, não sabemos sem olhar o relógio se estamos vendo aquilo há uma hora ou o triplo disso. Tanto Tarkovski quanto Lynch, minimizando a importância da história linear, recorrem ao mistério da imagem como experiência encantatória". É um filme típico do diretor, que implica mais em se entregar do que em esperar explicações lógicas. É como um filme dentro de um filme dentro de um filme. Ou um espelho refletido num espelho infinitamente. É bom, mas é para poucos.