Sinopse: No século XIX, no vilarejo de Balkan, o Barão Frankenstein (Peter Cushing) e o Dr. Hertz (Thorley Walters) estão trabalhando numa experiência secreta que consiste em transferir a alma de pessoas mortas para outros corpos. Seu assistente, Hans (Robert Morris), é acusado injustamente de assassinar o pai de sua namorada Christina (Susan Denberg) e é condenado a morte na guilhotina. Ao receber a notícia, sua amada suicida-se. O Barão Frankenstein então tem a chance de realizar seu experimento, transferindo a alma de Hans para o corpo de Christina. No entanto, a alma de Hans anseia por vingança e terá a oportunidade de se vingar de seus inimigos.
Comentário: Segundo Rubens Ewald Filho, o filme é "uma das mais interessantes e bem-sucedidas variações que a produtora inglesa Hammer fez da história do barão Frankenstein, aqui tão distante do livro original que sequer se deram ao trabalho de citar a autora, Mary Shelley, nos créditos. Peter Cushing encarna pela quarta vez o cientista nesse curioso filme que substitui o habitual erotismo da produtora por um enredo até romântico, com uma detalhada recriação dos aspectos técnicos das experiências do barão, e que inclui uma certa relação com "Pigmalião" (a garota cujo corpo Frankenstein usa é complexada devido a sua deformação física e ele, auxiliado por outro cientista, a transforma numa beldade). A direção segura do especialista Terence Fisher e a trilha musical do compositor-chefe do estúdio, James Bernard tornam este um dos melhores filmes da Hammer. Foi exibido no Brasil como 'E Frankenstein Criou A Mulher', acentuando a semelhança do título com o do filme de Brigitte Bardot, 'E Deus Criou A Mulher' de 1956."