Sinopse: França, final da década de 30. É verão e a tradicional burguesia francesa passa um tempo com os empregados na casa de campo. Em um baile que tomou lugar dentro da propriedade várias ligações românticas extraconjugais são feitas. Mas após a diversão, a tragédia, motivada pelo ciúme, acontece.
Comentário: Segundo a Revista Bravo!, "Com tal sobrenome de peso (ele era filho do pintor impressionista Pierre-Auguste Renoir), Jean Renoir não teria passado despercebido pela história do cinema. (...) Como o pai, ele trouxe para os filmes um frescor de imagens e de expressão, uma abordagem encantadora da natureza e despudorada do comportamento humano". A história se concentra numa festa num castelo, com nobres se divertindo num andar e a criadagem se ocupando dos afazeres no subsolo. "A festa promove seduções, traições e recombinação de pares". Aos olhos de hoje, o filme é extremamente inocente, mas quando ele estreou nos cinemas, em 1939, a recepção foi tão ruim que um espectador tentou queimar a sala que estava exibindo o filme. Conta-se que outros cinemas também sofreram ameaças. De fato, foi um filme à frente do seu tempo. O diretor Jean Renoir, que também aparece no filme como ator, montou e remontou o filme diversas vezes devido aos danos sofridos pelo negativo durante a Segunda Guerra Mundial. Outra curiosidade fica por conta do figurino assinado por Coco Chanel. É outro bom filme que está na lista dos 100 filmes essenciais da Revista Bravo!.