Sinopse: Oficialmente, a Apollo 17 foi lançada em 17 de dezembro de 1972 e é a última missão tripulada à Lua. Mas, um ano depois, em dezembro de 1973, dois astronautas americanos foram enviados em uma missão secreta à Lua financiada pelo Departamento de Defesa dos EUA.
Comentário: Segundo Rodrigo Zavala do Cineweb, "em 1973, a NASA enviou secretamente uma nave tripulada à Lua, a Apollo 18, integrada pelos astronautas Warren Christie e Lloyd Owen. Décadas mais tarde, as imagens do que aconteceu com a missão e os detalhes do porquê ela jamais voltou a Terra vazam e são editadas para a realização de 'Apollo 18', que explicará o mistério. Esse é o argumento entregue ao espectador nos créditos iniciais desta produção, pretensamente documental, que copia em todas as suas dimensões 'A Bruxa de Blair' (1999) e seus exitosos subprodutos ('REC', 'Cloverfield - Monstro', 'Quarentena', 'Atividade Paranormal'). Do baixo orçamento e câmeras trêmulas, dos gritos incessantes à campanha viral na internet (de que se trata de algo verídico), está tudo ali, exceto a necessária criatividade para sair da mesmice. Creditado ao diretor espanhol Gonzalo López-Gallego, 'Apollo 18' é, por princípio, uma série de imagens coladas para o espectador em constante estado de tensão. Aqui, câmeras instaladas na nave e em solo lunar mostram supostos movimentos suspeitos. Da mesma forma que a audiência buscou fantasmas no cenário de 'Atividade Paranormal', neste suspense ela não deve tirar os olhos da tela para identificar supostos alienígenas. Como não inova em qualquer aspecto, com base nos filmes aos quais se referencia, não é muito difícil entender a lógica da história e se antecipar ao desfecho, que deixa espaço para continuações. Com exceção de um par de cenas, em especial a que o protagonista pede ao secretário de Defesa para ser resgatado, as performances dos atores ali envolvidos em nada colaboram. Quando estreou em 1999, 'A Bruxa de Blair' mostrou principalmente que era possível utilizar as redes sociais na internet para difundir bobagens como o espírito de uma bruxa maligna que persegue um trio de azarados na floresta. 'Atividade Paranormal' também se vendeu como verdade e foi além ao lançar um viral que mostrava a cara de pânico da plateia ao ver as imagens. Nas entrelinhas, provava se tratar do mais assustador documentário já feito. Os êxitos dos filmes mostraram que essas ações dão certo. No entanto, 'Apollo 18' não conseguiu ir além nem mesmo em golpe publicitário. Poderia se aproveitar das poderosas redes sobre teorias de conspiração norte-americanas que alardeiam, entre outras coisas, que os alienígenas estão aqui entre nós. Falhas que devemos apenas lamentar, pois não se trata de uma produção com fraco argumento, mas de uma fraca execução de suas possibilidades".
Comentário: Segundo Rodrigo Zavala do Cineweb, "em 1973, a NASA enviou secretamente uma nave tripulada à Lua, a Apollo 18, integrada pelos astronautas Warren Christie e Lloyd Owen. Décadas mais tarde, as imagens do que aconteceu com a missão e os detalhes do porquê ela jamais voltou a Terra vazam e são editadas para a realização de 'Apollo 18', que explicará o mistério. Esse é o argumento entregue ao espectador nos créditos iniciais desta produção, pretensamente documental, que copia em todas as suas dimensões 'A Bruxa de Blair' (1999) e seus exitosos subprodutos ('REC', 'Cloverfield - Monstro', 'Quarentena', 'Atividade Paranormal'). Do baixo orçamento e câmeras trêmulas, dos gritos incessantes à campanha viral na internet (de que se trata de algo verídico), está tudo ali, exceto a necessária criatividade para sair da mesmice. Creditado ao diretor espanhol Gonzalo López-Gallego, 'Apollo 18' é, por princípio, uma série de imagens coladas para o espectador em constante estado de tensão. Aqui, câmeras instaladas na nave e em solo lunar mostram supostos movimentos suspeitos. Da mesma forma que a audiência buscou fantasmas no cenário de 'Atividade Paranormal', neste suspense ela não deve tirar os olhos da tela para identificar supostos alienígenas. Como não inova em qualquer aspecto, com base nos filmes aos quais se referencia, não é muito difícil entender a lógica da história e se antecipar ao desfecho, que deixa espaço para continuações. Com exceção de um par de cenas, em especial a que o protagonista pede ao secretário de Defesa para ser resgatado, as performances dos atores ali envolvidos em nada colaboram. Quando estreou em 1999, 'A Bruxa de Blair' mostrou principalmente que era possível utilizar as redes sociais na internet para difundir bobagens como o espírito de uma bruxa maligna que persegue um trio de azarados na floresta. 'Atividade Paranormal' também se vendeu como verdade e foi além ao lançar um viral que mostrava a cara de pânico da plateia ao ver as imagens. Nas entrelinhas, provava se tratar do mais assustador documentário já feito. Os êxitos dos filmes mostraram que essas ações dão certo. No entanto, 'Apollo 18' não conseguiu ir além nem mesmo em golpe publicitário. Poderia se aproveitar das poderosas redes sobre teorias de conspiração norte-americanas que alardeiam, entre outras coisas, que os alienígenas estão aqui entre nós. Falhas que devemos apenas lamentar, pois não se trata de uma produção com fraco argumento, mas de uma fraca execução de suas possibilidades".