Sinopse: O filme conta a história de George (Colin Firth), um professor homossexual que, após a morte súbita de seu parceiro Jim (Matthew Goode), tenta manter sua rotina em Los Angeles, a amizade com Charley (Julianne Moore) e lidar com a curiosidade de alunos como Kenny (Nicholas Hoult).
Comentário: Segundo Heitor Augusto do Cineclick, "que missão o estilista Tom Ford tinha em mãos! Desvencilhar-se da paixão por 'A Single Man', adaptar com sobriedade para o cinema o melhor livro de Christopher Isherwood e fazer um filme sobre uma história que se passa quase integralmente ou na cabeça do personagem principal ou em suas observações do que ocorre ao redor. 'Direito de Amar' (que título infeliz!) é um projeto ousado que algumas vezes alcança beleza e transmite o clima psicológico do protagonista. Em outros, é preciosista, truncado e cheio de cacoetes narrativos. (...) Mas, nem tudo que Ford tentou funcionou. Ele conduz o filme com movimentos e enquadramentos clássicos, além de ter tirado o foco de narração psicológica do livro para concentrar a adaptação no sentimento de perda de George e Jim, juntos há 16 anos. Nenhum problema em mudar o centro das atenções, mas, para tal, a direção abusa de flashbacks para construir a narrativa. As digressões não são orgânicas no filme e os ganchos utilizados para explicar o passado são, digamos, toscos. Outro recurso exagerado é a trilha sonora. Claro, a música de Abel Korzeniowski é interessante, mas o uso excessivo parece uma necessidade de Ford em realçar sentimentalismo. Puro cacoete. À parte do título injustamente adaptado (custava estampar Um Homem Só?), 'Direito de Amar' capta alguns bons aspectos do livro que o inspirou, mas, como filme, às vezes escorrega no desenrolar da história, especialmente no início e nos momentos mais dramáticos."
Comentário: Segundo Heitor Augusto do Cineclick, "que missão o estilista Tom Ford tinha em mãos! Desvencilhar-se da paixão por 'A Single Man', adaptar com sobriedade para o cinema o melhor livro de Christopher Isherwood e fazer um filme sobre uma história que se passa quase integralmente ou na cabeça do personagem principal ou em suas observações do que ocorre ao redor. 'Direito de Amar' (que título infeliz!) é um projeto ousado que algumas vezes alcança beleza e transmite o clima psicológico do protagonista. Em outros, é preciosista, truncado e cheio de cacoetes narrativos. (...) Mas, nem tudo que Ford tentou funcionou. Ele conduz o filme com movimentos e enquadramentos clássicos, além de ter tirado o foco de narração psicológica do livro para concentrar a adaptação no sentimento de perda de George e Jim, juntos há 16 anos. Nenhum problema em mudar o centro das atenções, mas, para tal, a direção abusa de flashbacks para construir a narrativa. As digressões não são orgânicas no filme e os ganchos utilizados para explicar o passado são, digamos, toscos. Outro recurso exagerado é a trilha sonora. Claro, a música de Abel Korzeniowski é interessante, mas o uso excessivo parece uma necessidade de Ford em realçar sentimentalismo. Puro cacoete. À parte do título injustamente adaptado (custava estampar Um Homem Só?), 'Direito de Amar' capta alguns bons aspectos do livro que o inspirou, mas, como filme, às vezes escorrega no desenrolar da história, especialmente no início e nos momentos mais dramáticos."