Sinopse: Henry Frankenstein (Colin Clive), um cientista louco, vagueia à noite pelo cemitério na companhia de Fritz (Dwight Frye), um anão corcunda que é seu assistente. Frankenstein procura mortos e costura partes de diversos cadáveres para fazer um único homem, mas para "dar" vida a este ser monstruoso (Boris Karloff) um cérebro é necessário. Assim, ele manda Fritz para o departamento médico de uma universidade próxima, onde o corcunda esquadrinha vários jarros nos quais foram mantidos cérebros vivos para estudos e seleciona um deles para fazer o transplante.
Comentário: Baseado no romance de Mary Shelley. Segundo Rodrigo Cunha, do Cine Players, "claro que Frankenstein não causa hoje o mesmo furor que causou na década de 30, quando foi lançado. Porém, se analisarmos a importância do filme para o gênero horror, fica impossível negar o status de obra-prima a esta fita. Vendo pelo olhar atual, pode parecer bobo e clichê, mas aos lentos passos da evolução, podemos dizer que, de clichê, ele não tem nada; muito pelo contrário, sendo um dos primeiros a adaptar a ousada obra de Mary Shelley para as telonas, em uma iniciativa muito positiva da Universal, a série de filmes de monstros do estúdio acabou sendo o formador de tais clichês, muitos copiados, poucos igualados. A história vem do livro clássico de Shelley escrito em 1816, quando a autora tinha apenas 19 anos, baseado em um sonho que tivera aos 18. (...) Fora que a belíssima direção de James Whale contribui para que o trabalho, além de tudo, seja incrivelmente belo (...) a paisagem ao fundo é simplesmente esplêndida, fora os enquadramentos, que já são de uma composição invejável para o período pré 'Cidadão Kane'".