Comentário: "Brüno" é "sobre um decadente apresentador de programa de moda, representa o ápice de sua busca pela pegadinha perfeita - e também um beco sem saída. O comediante bate seus recordes pessoais de ultraje, escatologia e incorreção política (em comparação, 'Borat' parece um conto da carochinha). Daí resultam vários momentos de humor excessivos e brilhantes, que fazem rir e despertam culpa com igual intensidade, como a cena em que Brüno faz sexo com o espírito do cantor Milli Vanilli diante de um médium embasbacado. Cohen continua a ser um mestre da ambiguidade: seu filme pode ser visto como uma denúncia da homofobia, mas também como um sintoma. Mas sua estratégia não está blindada contra falhas: o acúmulo de provocações acaba por neutralizar boa parte do efeito do humor". (Ricardo Calil - Folha SP). O Rotten Tomatoes publicou um consenso: "bruto e ofensivo, mas com amplos conhecimentos culturais e risos arrebatadores, Brüno é outro mockumentary estranho e divertido de Sacha Baron Cohen."
